INP destaca importância e o valor agregado da nova sala de exposição do Museu Nacional de Geologia
Maputo, 16 de Novembro de 2020 – Foi hoje inaugurada uma sala de exposições de Geociências de Petróleo no Museu Nacional de Geologia. Trata-se de uma parceria estratégica celebrada em Fevereiro do ano em curso, através de um Memorando de Entendimento entre o Instituto Nacional de Petróleo (INP), o Museu Nacional de Geologia, a Total e a TechnipFMC, tendo em vista a reabilitação e estabelecimento de uma exposição permanente dedicada exclusivamente à área de Geociências de Petróleo.
A cerimónia que decorreu em contexto de pandemia, facto que tem tido repercussões na dinâmica da indústria de petróleo e gás no país, marcou a reabertura das portas do emblemático edifício do Museu Nacional de Geologia, com a promessa de ser mais um espaço que virá para revitalizar, não só a economia do país, mas acima de tudo suscitar maior interação entre a sociedade e as Geociências de Petróleos por meio da exposição ali patente. Falando aos presentes, Dino Milisse, Director do Museu Nacional de Geologia, enalteceu a importância do investimento feito pelos parceiros na reabilitação do museu e garantiu que a exposição será permanente e sempre actualizada.
Discursando no acto da inauguração, o Presidente do INP Carlos Zacarias destacou a relevância que a aposta e o investimento dos parceiros tem no incremento do conhecimento sobre as ciências e as actividades do sector de hidrocarbonetos. “Estamos muito satisfeitos por saber que foi concebido neste espaço um segmento específico que se irá debruçar sobre a Geociência de Petróleos e que auguramos que venha a ser um centro destacado de estudos e de reflexão sobre as diversificadas matérias, desde a pesquisa, a produção de hidrocarbonetos e não só” referiu Zacarias.
Por seu turno, Teodoro Vales, Secretário Permanente do MIREME, referiu que “o evento marca uma nova fase da história de hidrocarbonetos e o acervo do museu deverá servir de amostra do que o país possui”. Recomendou a instituição a buscar soluções actuais para que o museu sirva a todos os que buscam conhecimento na área. Referiu ainda que o museu deve promover intercâmbios entre estudantes, pesquisadores e outros intervenientes, até porque o lema da reabertura, Recursos Petrolíferos de Moçambique, da Pesquisa à Produção “salienta a importância dos hidrocarbonetos em Moçambique no seu desenvolvimento económico e na criação de emprego para os jovens moçambicanos”.
Para Laila Chemane, representante da Total, referiu que esta acção inscreve-se no programa de Responsabilidade Social da empresa, que visa contribuir para a elevação dos conhecimentos dos jovens na área de petróleo e gás, o que pode servir de catalisador na sua inserção no mercado de trabalho e contribuir para a vitalidade do museu, tornando-o num lugar cada vez mais visitado, quer a nível de Moçambique, assim como de todos os quadrantes do mundo. E, para Julien Leron, representante da TechnipFMC, compreender aspectos geológicos do país é crucial para todos os moçambicanos e os estudantes em particular, daí a decisão de apoiar o projecto.
Refira-se que para a efetivação desta empreitada foram mobilizados cerca de 235 mil dólares norte americanos, dos quais cerca de 210 mil provenientes da concessionária Total e os restantes 25 mil desembolsados pela Technip.
O Museu Nacional de Geologia, localizado na Av. 24 de Julho em Maputo, conta com mais de 100 anos de história. Foi criado em 1940 no período colonial (o então Museu Freire de Andrade) e foi designado, anos após a independência, como um espaço de amostra das riquezas geológicas do país.
Para mais informações por favor contacte a Unidade de Comunicação através do e-mail comunicacao@inp.gov. ou pelo telefone 21248300.