Aprovado Plano de Desenvolvimento para Area 1 offshore da Bacia do Rovuma

No dia 06 de Fevereiro de 2018, o Governo de Moçambique aprovou o Plano de Desenvolvimento da Área 1 Offshore da Bacia do Rovuma.

 O Plano de Desenvolvimento do Campo Golfinho/Atum apresentado pela Anadarko Moçambique Área 1 e parceiros, tem em vista a instalação de uma fábrica com dois módulos de liquefação de gás natural em terra, em Afungi, Distrito de Palma, Província de Cabo Delgado, com capacidade de produção de 5.99 milhões de toneladas por ano (cinco ponto noventa e nove MTPA) por cada módulo, durante os 25 anos de vida útil do mesmo. O Projecto de Gás Natural Liquefeito (GNL) denominado Projecto Golfinho-Atum terá um investimento de mais de 30,5 mil milhões de dólares norte americanos.

Com a implementação deste projecto, serão criados vários postos de trabalho, prevendo-se que sejam empregues cerca de 5000 trabalhadores nacionais durante a fase da construção da planta de forma directa, 1000 postos de trabalho durante a fase de operação e outros indirectamente através das empresas nacionais que prestarão serviços ao empreendimento. Maior parte do gás natural a ser produzido será comercializado no mercado internacional, em forma de GNL e internamente em forma de gás natural para alavancar a economia nacional e sua industrialização, com a viabilização de projectos de gás natural tais como a geração de energia, fertilizantes e combustíveis líquidos.

 

A Anadarko Moçambique Área 1, Limitada é a operadora da área 1 da Bacia do Rovuma com 26.5% de interesse participativo. O Contrato de Concessão para Pesquisa e Produção foi assinado a 1 de Dezembro de 2006, tendo as actividades de pesquisa levado à descoberta de gás natural do Campo Golfinho/Atum na ordem de 31,3 Triliões de pés cúbicos.

 

São parceiros da Anadarko neste contrato de Concessão, a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos, com 15% de interesse participativo, a Mitsui E&P Mozambique Área 1 do Japão, com 20%, a Bharat BPRL Ventures Mozambique B.V., a Beas Rovuma Energy Mozambique Ltd e a ONGC Videsh Ltd, todas da Índia e com 10% de interesse participativo cada uma delas e a PTT Mozambique Área 1 da Tailândia com 8.5%.