Não Vamos Abandonar Moçambique
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MAPUTO, 18 de Maio de 2021 – Esta garantia foi dada esta terça-feira pelo Presidente da Total, Patrick Jean Pouyanné, após a reunião mantida com o Chefe de Estado Moçambicano Filipe Nyusi, no âmbito da Visita de Estado à República Francesa, que decorre desde domingo último. A Total assegurou “não vamos abandonar Moçambique” e mantemos o nosso compromisso em prosseguir com as operações petrolíferas do Projecto Golfinho/Atum.
Sobre a suspensão das actividades do Projecto Golfinho/Atum, Pouyanné reiterou “somos pela segurança, sobretudo das pessoas, por isso tivemos que retirar o nosso pessoal de Afungi”. Mas, “estamos empenhados em manter o projecto de gás natural em Moçambique”.
Recorde-se que a Total alegou questões de segurança para retirar os seus trabalhadores do acampamento de Afungi, após os ataques perpetrados por terroristas na vila de Palma, imediações do acampamento da Total. No entanto, “temos plena confiança no Governo de Moçambique e nos esforços feitos para restaurar a segurança, e logo que a situação de segurança for reposta vamos regressar” afiançou o chefe da Total.
Patrick desmentiu ainda as alegações segundo as quais a Total irá retirar-se de Moçambique nos seguintes termos: “o gás natural é muito procurado no mundo, e energia importante é uma prioridade no planeta, por isso continuamos comprometidos e o nosso empenho no projecto matem-se”.
Refira-se que no cenário mundial da transição energéica, em que se pretende que até 2050 deixemos de emitir carbono, estudos preveem que o gás natural continuará a jogar um papel fundamental pelo menos até 2035 e será a fonte de energia mais usada na produção de eletricidade. Além da eletricidade, o gás natural tem outras utilizações até agora insubstituíveis como na produção de fertilizantes, cimenteiras, combustíveis líquidos entre outros que podem gerar muita riqueza para o nosso país.
A Total e os seus parceiros investem cerca de 20 biliões de dólares norte americanos no Projecto Golfinho/Atum vai produzir 13,12 MTPA de gás natural recuperável, num período de 25 anos e gerar lucros directos na ordem dos USD 60.8 biliões dos quais cerca de USD 30.9 biliões para o Estado durante 25 anos.
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